Hoje em dia a honestidade é sinônimo de qualidade. Não deveria. A honestidade deve vir do berço. Desde pequeno aprendi que ser honesto é o princípio básico da educação de um indivíduo. Infelizmente não é isso o que está acontecendo com a sociedade. O que a maioria (veja bem, a maioria, não todas), das pessoas querem mesmo é nos passar para trás. Seja em um negócio, na vida particular, na empresa, não importa. Sempre estamos vulneráveis a algum tipo de trapaça.
Não precisamos nem pensar muito para lembrarmos da última vez que fomos enganados ou que tentaram nos enganar. Exemplos não faltam, como pequenos furtos, coisas que somem de dentro da sua própria casa, ou algum colega de trabalho tentando nos passar pra trás, ou até mesmo quando deixamos nosso carro em uma oficina e temos que confiar na avaliação do mecânico, dentre muitas outras coisas.
Por que é tão difícil encontrar pessoas honestas? Parece que o mundo inteiro quer levar vantagem, custe o que custar, não importa o que esteja em seu caminho. Passar uma pessoa para trás é sinônimo de esperteza, de onde veio isso? O homem, aos poucos, vai se degradando com seus atos e isso é triste
Quantas vezes você já foi ao mercado e viu um carro estacionado em uma vaga para idosos ou deficientes? Muitas, não é mesmo? E aposto, também, que você já viu, na maioria das vezes, pessoas que não se enquadram no perfil dessas vagas e mesmo assim as utilizam indevidamente. E isso não restringe a uma vaga de estacionamento, outro exemplo que você já deve ter visto: em uma fila enorme (na verdade não interessa o tamanho da fila, e sim o ato), alguém simplesmente começa a conversar com um amigo (nem precisa ser tão amigo assim, basta ser conhecido), e pronto! Dentro de instantes esse "alguém" já faz parte da fila. Isso é justo? Por que não enfrentar a fila como todo mundo deveria fazer?
E no trânsito, então? Em meio a um congestionamento, eis que passam pelo acostamento vários carros. Eu vejo isso acontecer direto. Vivenciei isso no final do ano, na BR-116. O trânsito parado e os "espertos" podando todos os carros pelo acostamento. E se uma ambulância necessitasse chegar ao local, como faria? Aliás, no trãnsito é onde encontramos mais pessoas desonestas: estacionar em local proibido, parar em cima da faixa de segurança, furar um sinal, ultrapassar o limite de velocidade, tudo isso é desonestidade, tudo isso é feito para que se possa levar algum tipo de vantagem.
Já pensou como o mundo poderia ser bem melhor se existissem apenas pessoas honestas? Imagine como seria bom poder confiar nas pessoas. Atualmente temos que depender da sorte para encontrar pessoas honestas. Felizmente elas ainda existem. O homem deve parar com esse conceito de que honestidade é sinônimo de burrice. Se uma coisa não lhe pertence, não pegue. Se estragou, conserte. Se achou, devolva, não importa o que seja Já devolvi dinheiro que encontrei no chão para seu dono várias vezes, e continuarei devolvendo. Aí você pode estar se perguntando: como tem certeza de que realmente era o dono? Olha, 100% de certeza eu não tive, mas ao menos pude dormir com a minha consciência tranquila porque fiz o que era certo. Se a pessoa mentiu para mim, ela é quem foi desonesta, não eu. É assim que temos que agir. Sabe o que ganhamos com isso? Um mundo melhor. É a Lei da Atração. Seja honesto e serão honesto com você.
Enfim, na maioria dos posts eu tenho falado a mesma coisa, mas é a mais pura verdade. A solução está na educação, porém, primeiramente naquela educação que vem de berço, de pai e mãe. Ensine seus filhos a serem honestos. Ensine que a honestidade não deve ser encarada como qualidade e sim como dever. Faça disso o princípio da educação. As crianças são um reflexo dos seus pais, por isso, dê bons exemplos.
Por mais que nos esforcemos, a esta altura do campeonato, não conseguiremos mudar esta geração, mas podemos melhorar, e muito, a próxima. Se nossas crianças forem educadas da forma correta, o futuro delas será muito melhor. Caso contrário, daqui a algumas gerações, poderemos vir a ter um mundo sem leis, e não é isso o que desejamos para os nossos descendentes, não é mesmo?