sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Honestidade: um dever que virou qualidade.

Hoje em dia a honestidade é sinônimo de qualidade. Não deveria. A honestidade deve vir do berço. Desde pequeno aprendi que ser honesto é o princípio básico da educação de um indivíduo. Infelizmente não é isso o que está acontecendo com a sociedade. O que a maioria (veja bem, a maioria, não todas), das pessoas querem mesmo é nos passar para trás. Seja em um negócio, na vida particular, na empresa, não importa. Sempre estamos vulneráveis a algum tipo de trapaça.
Não precisamos nem pensar muito para lembrarmos da última vez que fomos enganados ou que tentaram nos enganar. Exemplos não faltam, como pequenos furtos, coisas que somem de dentro da sua própria casa, ou algum colega de trabalho tentando nos passar pra trás, ou até mesmo quando deixamos nosso carro em uma oficina e temos que confiar na avaliação do mecânico, dentre muitas outras coisas.

Por que é tão difícil encontrar pessoas honestas? Parece que o mundo inteiro quer levar vantagem, custe o que custar, não importa o que esteja em seu caminho. Passar uma pessoa para trás é sinônimo de esperteza, de onde veio isso? O homem, aos poucos, vai se degradando com seus atos e isso é triste

Quantas vezes você já foi ao mercado e viu um carro estacionado em uma vaga para idosos ou deficientes? Muitas, não é mesmo? E aposto, também, que você já viu, na maioria das vezes, pessoas que não se enquadram no perfil dessas vagas e mesmo assim as utilizam indevidamente. E isso não restringe a uma vaga de estacionamento, outro exemplo que você já deve ter visto: em uma fila enorme (na verdade não interessa o tamanho da fila, e sim o ato),  alguém simplesmente começa a conversar com um amigo (nem precisa ser tão amigo assim, basta ser conhecido), e pronto! Dentro de instantes esse "alguém" já faz parte da fila. Isso é justo? Por que não enfrentar a fila como todo mundo deveria fazer? 

E no trânsito, então? Em meio a um congestionamento, eis que passam pelo acostamento vários carros. Eu vejo isso acontecer direto. Vivenciei isso no final do ano, na BR-116. O trânsito parado e os "espertos" podando todos os carros pelo acostamento. E se uma ambulância necessitasse chegar ao local, como faria? Aliás, no trãnsito é onde encontramos mais pessoas desonestas: estacionar em local proibido, parar em cima da faixa de segurança, furar um sinal, ultrapassar o limite de velocidade, tudo isso é desonestidade, tudo isso é feito para que se possa levar algum tipo de vantagem.

Já pensou como o mundo poderia ser bem melhor se existissem apenas pessoas honestas? Imagine como seria bom poder confiar nas pessoas. Atualmente temos que depender da sorte para encontrar pessoas honestas. Felizmente elas ainda existem. O homem deve parar com esse conceito de que honestidade é sinônimo de burrice. Se uma coisa não lhe pertence, não pegue. Se estragou, conserte. Se achou, devolva, não importa o que seja Já devolvi dinheiro que encontrei no chão para seu dono várias vezes, e continuarei devolvendo. Aí você pode estar se perguntando: como tem certeza de que realmente era o dono? Olha, 100% de certeza eu não tive, mas ao menos pude dormir com a minha consciência tranquila porque fiz o que era certo. Se a pessoa mentiu para mim, ela é quem foi desonesta, não eu. É assim que temos que agir. Sabe o que ganhamos com isso? Um mundo melhor. É a Lei da Atração. Seja honesto e serão honesto com você.

Enfim, na maioria dos posts eu tenho falado a mesma coisa, mas é a mais pura verdade. A solução está na educação, porém, primeiramente naquela educação que vem de berço, de pai e mãe. Ensine seus filhos a serem honestos. Ensine que a honestidade não deve ser encarada como qualidade e sim como dever. Faça disso o princípio da educação. As crianças são um reflexo dos seus pais, por isso, dê bons exemplos. 

Por mais que nos esforcemos, a esta altura do campeonato, não conseguiremos mudar esta geração, mas podemos melhorar, e muito, a próxima. Se nossas crianças forem educadas da forma correta, o futuro delas será muito melhor. Caso contrário, daqui a algumas gerações, poderemos vir a ter um mundo sem leis, e não é isso o que desejamos para os nossos descendentes, não é mesmo?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Drogas: uma viagem para o inferno!

Vou começar este post com uma pergunta: o que leva uma pessoa a começar a usar drogas? Motivo é o que não falta. Brigas com pais, namorados, influência de "amigos", problemas pessoais, enfim, tudo o que você possa imaginar. O que eu acho estranho é que seus efeitos são conhecidos por todo mundo, por exemplo, você provavelmente não é um usuário, ou usuária, mas sabe muito bem o que acarretaria com o seu corpo, caso fosse. E é isso o que eu não entendo: mesmo sabendo seus efeitos, todos os danos que causa em nosso organismo, como é que uma pessoa é capaz de, ainda assim, utilizar?

A fuga da realidade poderia ser uma desculpa, ou seja, enquanto a pessoa está "alta", nenhum problema a preocupa. Seria uma fuga de tudo e de todos. Mas então, quando o efeito passa, além do corpo estar deteriorado, os problemas continuam na mesma, muitas vezes até pioram. A parte triste é que essa mesma pessoa, a essa altura do campeonato, já deve estar viciada, seu corpo já pede por mais drogas, ele "necessita" daquilo para continuar a viver. (Graças a Deus eu não tenho noção desta sensação, e nem quero ter!)

Nas inúmeras palestras que eu já assisti sobre drogas, aprendi que, assim como tudo nesta vida, previnir é melhor do que remediar. Entre outras palavras, uma porcentagem muito baixa de pessoas viciadas em drogas consegue se recuperar. Assim como a violência, aliás, drogas e violência andam lado a lado, é um problema que não tem a ver com classe social, região, raça, sejá lá o que for. O aumento de viciados é diretamente proporcional ao aumento da violência.

Uma pessoa dependente química fará o possível para conseguir saciar a sua vontade. Dependendo do grau de dependência, o mais pacato cidadão será capaz de roubar, mentir, violentar e até mesmo matar. Tudo isso graças aos efeitos causados pelas drogas. Elas destróem a pessoa e a família. Todos sofrem.

Tem um ditado que diz que um problema sem solução, solucionado está. Eu não acho que seja o caso das drogas, porém, se providências não forem tomadas, provavelmente este problema se tornará sem solução. Ainda há tempo para fazermos alguma coisa. Tudo começa com uma boa educação, mas ainda não estou falando de escola, colégio ou faculdade, e sim a educação que vem do berço, aquela mesma que recebemos dos nossos pais. Lógico que não precisa falar sobre drogas com uma criança de 2 anos, mas sim ir preparando aos poucos para o futuro. Fazendo com que, à medida que for crescendo, saiba diferenciar e se afastar das más influências.

Não é possível fugir dos nossos problemas (eu que o diga, com esse maldito dente, que até hoje eu tenho que tratar!), é possível adiá-los, mas eles podem ficar maiores! Com certeza ficarão! Então, essa história de fuga da realidade, isso não existe. Se alguém usa drogas por causa disso, é duplamente burro! Uma por usar e outra por tentar fugir. Seu mundo é esse aqui, não existe outro! Quer se livrar de um problema? Encare-o de frente, não deixe que ele venha até você.

Bom, eu poderia ficar aqui escrevendo a noite inteira sobre os tipos de drogas existentes e seus efeitos, mas está mais que claro que, seja lá quais forem, não vale a pena utilizar nem mesmo a que causa "menos danos" ao nosso organismo.

Claro, como não poderia deixar de ser, ainda falta uma boa colaboração do nosso Governo com relação ao assunto. Um combate mais efetivo contra o tráfico de drogas, bocas de fumo, lugares e pessoas suspeitas, até mesmo nas escolas, aliás, principalmente nas escolas, onde os traficantes vão atrás de potenciais compradores. Sem contar na educação, quanto mais palestras e aulas sobre o assunto, melhor. É importante preparar muito bem o jovem para que no futuro ele não venha a ser mais um perdido nesse mundo obscuro e quase sem esperanças.

Enfim, nós podemos colaborar, com simples atitudes, por exemplo, se você conhece algum dependente químico, tente convencê-lo a ir a uma clínica, para que possa fazer um tratamento. Se não conhece ninguém, melhor ainda, instrua as crianças e jovens com quem tem contato, para que eles jamais pensem em utilizar qualquer tipo de droga. Com essas atitudes, certamente você estará salvando muitas vidas. Pense nisso!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Televisão brasileira: qualidade discutível.

O tema do post de hoje é um pouco mais light, televisão. Deixando de lado qualquer tipo de preferência por emissora, seja ela líder de audência ou não, tente responder a seguinte pergunta: como está a qualidade da tv brasileira nos dias atuais? Em meio a tanta baixaria, BBBs, programas sensacionalistas, filmes repetidos, humorísticos apelativos, fica difícil encontrar algum progrma de qualidade para assistirmos.

Na guerra pela audiência tudo se copia e muitas vezes, programas idênticos passam em emissoras diferentes. Uma fórmula de sucesso sempre acaba sendo copiada (na maioria das vezes mal copiada), exaustivamente até enjoarmos. Se uma emissora lança um BBB, por exemplo, a outra lança Casa dos Artistas, uma terceira lança o Busão do Brasil, e não podemos esquecer de A Fazenda. É uma enxurrada de cultura inútil para os telespectadors, com flashs ao vivo de todos os acontecimentos das casas, fazendas, ônibus, seja lá o que for. Sempre com muito apelo sexual e nenhuma cultura.

Mas isso não é exclusividade destes programas compostos por pessoas normais fazendo coisas que fazemos em casa. (Que graça tem assistir isso?) Existem outros programas com o prazo de validade vencido e que ainda insistem em fazer parte das grades de programação das emissoras, como Zorra Total (não consigo rir com aquilo, ou será que eu sou chato demais?), A Praça é Nossa, dentre outros. Nada contra quem gosta, afinal, gosto não se discute.

Então o brasileiro, para fugir da programação do final de semana (afinal, durante os dias úteis, a maioria trabalha e não tem tempo para assistir, se bem que não perdem nada!), junta seu suado dinheirinho e compra um pacote de tv por assinatura. A injustiça já começa pelo pacote, onde os canais interessantes estão nos pacotes mais caros, pois os mais baratos são compostos pelos canais abertos, TV Senado (por que raios o Governo gasta dinheiro em uma transmissão de tv?), Terra Viva (compra e venda de bois), uns 20 canais religiosos (de onde eles tiram dinheiro para isso eu não sei. Tá bom, eu sei, mas não vou nem comentar sobre isso...), e uns 5 ou 6 canais que realmente interessam. Pensa que acabou? Não acabou não! Eis que no meio da programação do Discovery Channel, simplesmente começa um infomercial de 30 minutos! (Um Polishop da vida!) Isso não é justo! Sem contar no excesso de reprises. Não dá para aguentar.

Voltando para a tv aberta, aos sábados e domingos nós não temos escapatória: ou assistimos enormes programas de auditório, com mais de duas horas de duração, ou algum filme repetido, ou simplesmente vamos fazer outra coisa, como navegar na internet ou dar um passeio. (Nesse ponto é bom, pois esta situação acaba nos "obrigando" a sair de casa para dar uma volta.)

Mas, pensando bem, de quem é a culpa? Vamos analisar da seguinte maneira: se estão passando, é porque está dando lucro. Se dá lucro é porque existem anunciantes. Se existem anunciantes é porque existem pessoas assistindo, em outras palavras, a qualidade da televisão brasileira está neste nível porque você assiste! Então, não adianta reclamar dos BBBs da vida, ou Faustão, Fantástico, novelas, etc. Enquanto existirem pessoas assistindo (e estou falando na casa de milhares), estes programas continuarão no ar.

Eu não sou assinante de nenhuma tv, navego na internet enquanto a maioria dos progrmas está passando. As únicas coisas que eu assisto são os jornais e as partidas de futebol. Porém, gosto muito de documentário e, há cerca de um ano, a Cultura fez uma parceria com o Discovery Channel e transmitiu alguns programas, os quais eu não perdia um dia sequer. O problema é que, ao que tudo indica, um número muito pequeno de pessoas assistia, então foi tirado do ar. É assim que funciona, seja para as coisas que achamos boas, seja para as coisas ruins.

É só não assistir! Mas o povão gosta mesmo é de ver uma boa baixaria na tv. É mais legal ver sensacionalismo do que cultura. Então a tendência é essa: a qualidade vai piorar. Ou você se acostuma, ou procura outra coisa para fazer. Pode até assinar um plano de alguma tv, mas vai ter que aprender a conviver com as reprises. Ao menos existem vários canais para se distrair enquanto uma reprise é apresentada. Mas não se engane: mesmo com uma tv por assinatura, muitas vezes ficamos sem opção para assistir.

Enfim, a tv que você assiste é a tv que você quer assistir? Eu acho que não e está muito longe disso. Claro que gosto é gosto e muita gente adora BBB, Faustão, Gugu, Silvio Santos, A Fazenda, e muitos outros programas que existem por aí. Eu não critico quem gosta, o que critico é que, em meio a tantas opções, quase nada se salva! Não dêem audiência para coisa que não presta. Desligue o seu aparelho de tv, quem sai ganhando é você, pois além de não assistir porcaria, ainda economiza energia elétrica. Pense nisso.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Violência: ela está entre nós.

Antes de começar a escrever este post, parei para pensar por uns instantes: a violência está aumentando no mundo, ou ela sempre existiu nas mesmas proporções, mas somente agora (com a tecnologia), tem sido mais divulgada? Ela é tão antiga quanto a própria humanidade. O problema é que, à medida em que a humanidade evolui, a violência também acompanha o rítmo. Não deveria, mas acompanha.

Atualmente, quem mora nas grandes cidades sabe muito bem do que eu estou dizendo, é impossível passar por alguns locais à noite. Corremos o risco de sermos assaltados, espancados ou mortos. Outro lugar em que estamos menos seguros é em um estádio de futebol. Gosto muito de futebol, mas não frequento os estádios por medo de apanhar. Não sou de briga e, assim como eu, existem muitas pessoas que também não vão aos estádios pela mesma razão.

Uma coisa que chama a atenção é que ela não está ligada a região, religião, pessoa ou classe social. Então ela está ligada a quê? À educação, às más influências, às drogas, à falta de Deus no coração, e por aí vai. Não há justificativa para a violência, revanche, vingança, ódio, são todos sentimentos de pessoas fracas. Como alguém, que agrediu seu semelhante, consegue ter a consciência tranquila? Esse é o ponto, uma pessoa assim não possui consciência. Para ela, o correto é assim mesmo, a lei da selva.

O homem é o único animal que mata por prazer. Aí você pode estar pensando em tubarões, ursos, leões, etc. Pois bem, os outros animais matam para se defender. Não podemos chamar de defesa uma briga por causa de um jogo de futebol ou religião. Isso é inadmissível! Ainda mais se for por causa de religião: o que prega a Biblia? Amar seus semelhantes? Amar não é bater ou matar.

É chover no molhado quando falamos sobre violência. A cada dia que passa, mais crimes horríveis acompanhamos nos noticiários e mais pessoas são vítimas da violência. Isso, além de nos deixar com medo, ainda nos deixa algumas perguntas que, por enquanto, são sem solução:  até quando será assim? Um dia isso irá acabar? Onde eu estarei seguro? Dentre muitas outras.

Com o tempo nós vamos aprendendo a conviver com ela. Por exemplo: quantos pais (e mães, claro), não falaram para seus filhos entregarem o que pedirem, durante um assalto. Até nos próprios noticiários somos alertados: dêem o que pedirem, não reaja, pois você poderá ser morto. Pode uma coisa dessas? Nós somos refens da violência. Ao invés dos bandidos estarem presos, nós é quem estamos.

Enfim, podemos chegar à conclusão de que nenhum lugar é seguro. Por mais que fiquemos em casa a maior parte do tempo, ela poderá chegar até nós na forma de um assalto ou um vizinho revoltado. Já que temos que conviver com ela, então vamos colaborar para que ela não aumente. Vamos ter paciência e procurar resolver todos os nossos problemas com diálogo, pois está mais do que provado que violência gera violência. É a Lei da Atração, quer você acredite ou não. Se acredita, pratique, se não acredita, faça um teste. Em ambos os casos evite utilizar de violência e sua vida irá mudar para melhor!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Esmola: dar o peixe ou ensinar a pescar?

Já não basta apenas sairmos de casa para sermos abordados por algum tipo de pedinte. De tempos em tempos a campainha toca e, assim que perguntamos quem é, ouvimos a mesma coisa: tem alguma coisa para dar? Tenho sim, um "Não" bem grande e sonoro, pois na maioria das vezes são jovens em perfeitas condições para poder trabalhar. Pedir esmola é um trabalho? Parece que sim.

Moro em uma cidade pequena, no interior de São Paulo. Quando me mudei para cá, há quase 5 anos, não haviam pedintes. Eu até fiquei admirado com isso, pois estava acostumado com a rotina de cidade grande com pedintes e flanelinhas (que são pedintes disfarçados), por todo lugar.

Mas eis que o tempo passou. Apareceu um, depois outro e agora já temos alguns em pontos estratégicos da cidade. Quando eu almoço pelo centro, sempre tem uma mulher, sentada no mesmo local, pedindo moeda. Se ela guardasse todas estas moedas, já poderia ter comprado uma passagem para o lugar de onde veio!

Há algum tempo eu assisti uma reportagem sobre uma mulher que alugava crianças bem novinhas para poder pedir. Ou seja, a criança era para impressionar as pessoas, geralmente de colo. Coitadinha, tem filho pequeno, vamos dar umas moedinhas pra ela, e por aí vai. Ao menos era isso o que ela gostaria que pensássemos.

Bom, eu não estou dizendo para termos o coração feito de pedra. Realmente, existem situações em que temos que colaborar, como contribuir com asilos, orfanatos, claro, desde que saibamos que se trata de uma instituição confiável.

Minha grama aqui em casa está enorme, por que ninguém passa aqui para saber se eu quero que corte, ou se quero que lavem meu carro ou pintem minha casa? Por que tem que ser dado? Eu não dou esmola, não adianta. Pode parecer estranho, mas eu sinto muito mais pena de um cachorro de rua, morrendo de fome, do que dessas pessoas que ficam pedindo as coisas. Porque sei que o coitado do cachorro vai atrás das coisas e já fez de tudo para poder comer, já revirou lixos, andou por todos os lugares e continua ali, morrendo de fome. Já as pessoas que se dizem mendigas (a grande maioria, lógico, sempre há exceções), parecem mais saudáveis que nós. Apenas uma roupa suja e um cheiro característico de quem não toma banho há dias. Mas isso e o que eles têm que mostrar, que estão sofrendo.

Existem albergues e instituições públicas que servem comida e estadia. Existe, no Brasil, trabalho para tudo quanto é coisa que você esteja apto a fazer. Por exemplo: essa mulher que eu vejo todos os dias me parece muito saudável, apenas faz uma cara de coitada e pede dinheiro. Por que ela não vai procurar emprego? Porque enquanto existir um tonto para dar dinheiro, ela vai ficar pedindo. Daqui a pouco ela terá mais dinheiro que a gente.

O Brasil não é um primor em matéria de educação, mas esse povo todo que fica pedindo esmola pelas ruas poderia muito bem ir para a escola. Não é justo que os trabalhadores ainda tenham que sustentar mendigos. Eu sei, não foi culpa deles a situação em que se encontram, mas também não é nossa! Muitos deles são drogados e estão pedindo dinheiro para comprar mais drogas.

O Governo faz a sua parte, menos do que deveria, é verdade, mas eu já vi, tanto em Curitiba quanto em São Paulo, os mendigos sendo recolhidos pelos carros da prefeitura e levados para um local onde havia comida e estadia. Deveriam existir mais locais iguais a estes, mas sabemos que são poucos.

O fato é que, mais uma vez, o problema é conhecido e para resolvê-lo falta força de vontade. Educação! Esta é a palavra chave para a soluçlão de quase todos os problemas de qualquer país. Falta conscientizar as pessoas de que dar esmola não é a solução, apenas aumenta o problema, pois mais e mais mendigos aparecerão, afinal, é mais fácil pedir do que trabalhar. Falta educação para os mais necessitados, para que eles possam procurar emprego, para que possam ser aceitos pela sociedade. Mas para isso, falta investir em educação. E isso nós sabemos que está longe de acontecer.

Enfim, dar esmola não resolve, aliás, atrapalha, piora a situação. Não dê esmola, se quiser realmente ajudar, junte seu suado dinheiro e faça doações a uma instituição de caridade. Ou então, pague um almoço, mas não dê dinheiro, pois ele pode ser utilizado para cigarro, bebida e drogas. Se ninguém der esmolas, estas pessoas serão obrigadas a trabalhar para ter algum dinheiro. Só não venha me dizer que elas irão começar a roubar, pois se forem ladras, roubarão de qualquer maneira!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A arte de administrar o circo diretamente do picadeiro!

Um dos esportes prediletos do povo brasileiro é falar sobre política. Tão discutido quanto futebol, a política tem o seu lugar nas rodas de conversa de todo o país. Um dos acontecimentos mais polêmicos dos últimos tempos, no que se refere a este assunto, foi a eleição do Tiririca ao cargo de deputado federal. (Sim, agora o circo está completo! Se faltava o palhaço, não falta mais!)

Em sua propaganda eleitoral, o humorista aparecia vestido de palhaço e dizendo frases como: "O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto", “vote no abestado” e “estou aqui para pedir seu voto porque eu quero ser deputado federal para ajudar os mais 'necessitado', inclusive a minha família”. (Com estas frases dá para perceber que, ao menos, ele foi honesto em sua campanha!) Piadas a parte, o fato é que mesmo assim ele foi eleito com mais de 1 milhão de votos.

O povo brasileiro tem o péssimo costume de confundir as coisas no momento de votar em seus candidatos. Se o candidato é um artista famoso, já é meio caminho andado para que seja eleito. Se ele faz as pessoas rirem, então, já está quase lá. Não é assim que funciona. Para um cargo tão importante como este, não basta simplesmente ser famoso. Um deputado federal, para se ter uma idéia da sua responsabilidade, tem como incumbência propor, emendar, alterar, revogar e derrogar (o mesmo que anular, abolir), leis. Será que nosso candidato eleito sabe disso?

Não vou nem entrar na questão referente ao analfabetismo, conforme denúncia do Mninistério Público Eleitoral (MPE), até mesmo porque, o juiz eleitoral Aloísio Sérgio Rezende Silveira rejeitou o pedido, argumentando que “a legislação eleitoral, desde a Constituição Federal até os atos infralegais, não exige que os candidatos possuam mediano ou elevado grau de instrução, mas apenas que tenham noções rudimentares da linguagem pátria”. (E depois ainda queremos que o país cresça e faça parte do grupo das grandes potências, chamado de Primeiro Mundo! Como? Se estamos quase na idade da pedra!)

Outra coisa interessante nesta história, antes mesmo de se candidatar, o humorista foi denunciado pelo MPE por falsidade ideológia. No registro de pedido da candidatura, Tiririca declarou não ter bens em seu nome. Porém, de acordo com entrevista concedida à revista Veja, ele disse que havia transferido os bens para terceiros, por conta de processos movidos por sua ex-mulher. Ou seja, já começamos mal. Se ele está tentando dar um jeitinho brasileiro na sua vida particular, imagine o que não fará na vida política.

O fato é que ele foi eleito, conseguiu o que queria. Vira e mexe, de tempos em tempos, recebemos e-mails com coisas do tipo: o salário do Tiririca será de tanto, a ajuda de custo será mais que o dobro do salário, viagens, hotéis cinco estrelas, e mais um mundo de mordomias. Eu não conheço uma pessoa que tenha votado nele, muito pelo contrário, só falam mal. Então, como é que ele se elegeu? Um milhão de pessoas é muita gente. E mais de um milhão de pessoas votaram nele, agora aguentem!

Ano após ano, em matéria de política (para não sair do assunto), o povo vem sendo castigado pela sua ignorância. O Brasil não tem memória, é impressionante! Todos os candidatos tornam-se bons e honestos às vésperas das eleições, seja lá para que cargo for. Fazem cara de feliz, abraçam e beijam criancinhas, visitam favelas, ou seja, fazem o suficiente para que o povo se esqueça de quem eles verdadeiramente são. E o que é pior: o povo esquece e acaba elegendo novamente muitas cobras criadas.

Enfim, adianta ficar relamando do Tiririca? Temos que agir, pois pior do que está fica sim! E como fica! Muito provavelmente, mais palhaços entrarão na onda e se candidatarão. Quem sabe, em um futuro muito próximo, nosso país seja um grande circo, em que os palhaços comandarão e nós pagaremos nosso ingresso através do Governo! A solução para isso é simples: educação. Mais uma vez a solução é conhecida, o que falta é força de vontade por parte das pessoas que podem fazer alguma coisa, pessoas que foram eleitas por nós. Vamos pensar duas, três, quatro, um milhão (que seja), de vezes, antes de eleger os nossos representantes no Governo. Vamos pesquisar sobre os candidatos, votar em quem possui experiência, não em quem possui mais simpatia, muito menos em quem nos faz rir. Lembre-se: não estamos votando em um candidato de "Show de Calouros" ou "Concurso de Piadas", estamos votando nos nossos representantes. É assim que queremos ser representados? Por palhaços? Nada contra os palhaços, mas o lugar deles é no circo (ou em festinhas infantis), não ajudando a comandar o Brasil. Pense nisso antes de apertar novamente o botão "Confirma".

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Enchentes: estamos apenas colhendo o que plantamos?

Já parou para perceber que a primeira coisa que bóia em uma enchente é o lixo? Nós estamos acabando com o nosso planeta a cada dia que passa. Nós produzimos uma quantidade enorme de lixo todos os dias, não temos aterros o suficiente para suportar toda essa demanda. Mas não é só, não temos coleta de lixo para todas as ruas de todas as cidades, principalmente as maiores, onde este lixo é abandonado em algum canto, jogado no esgoto e nos rios e córregos.

Então, quando cai uma chuva um pouco mais forte, ou constante, o que acontece? Os rios e córregos, com toda aquela sujeira, acabam transbordando. Isso é culpa da natureza? Não, isso é culpa nossa! Culpa da população, que não respeita o meio-ambiente, culpa das autoridades, que não tomam uma providência, que não instalam lixeiras, que mantêm áreas praticamente abandonadas, sem coleta de lixo e sem tratamento de esgoto.

Boa parte dessas áreas sem coleta são provenientes de invasões e aí está a explicação do porquê de utilizarem os rios como lixeira. Não é à toa que sempre são os primeiros afetados em uma enchente. Culpa deles? Sim e não. Sim porque poderiam se conscientizar e fazer a coisa certa. Não porque são pessoas, muitas vezes, ignorantes (do termo desconhecer, e não ignóbil, o que muita gente confunde), e não sabem o que isso acarreta. Aí entraria, mais uma vez, o Governo para ensinar estas pessoas e disponibilizar algum local para descarte de seu lixo.

Sempre foi muito mais barato previnir do que remediar. A apropriação indevida às margens de rios, córregos, morros, só pode resultar em uma coisa: tragédia. Cedo ou tarde acontece. Eu sei, muitos estão se perguntando: onde essa gente vai morar? Em qualquer lugar que não seja na beira de um morro ou às margens de um córrego ou um rio. O Brasil é gigantesco, tem áreas enormes desabitadas, não é possível que, ano após ano, o país sofra sempre com mortes e mais mortes decorrentes de enchentes e desabamentos. O Brasil precisa acabar com essas tragédias anunciadas. Todo mundo sabe o que vai acontecer. Uma grande parte da população não dorme tranquila quando o tempo fecha.

Enfim, vamos fazer a nossa parte, jogar lixo no lixo, parar de poluir o meio-ambiente. Não pense que o seu papel de bala não fará diferença no meio dessa imensidão de terra que temos. Imagine se toda a população mundial jogasse um papel de bala fora do lixo. Pense sempre assim: o meu é mais um para contribuir, seja para o bem, seja para o mal. E se fosse o contrario? Se toda a população do mundo jogasse lixo no lixo, existiriam enchentes? Talvez. Tornados? Sim, por que não? Vulcões? Lógico! A força da Natureza continuaria a causar mortes, mas pode estar certo que não seria nessa quantidade atual. Nosso ar seria melhor, afinal, não teríamos que sentir o cheiro dos rios mortos que existem em muitos lugares, como o Tietê, por exemplo, nossas vidas ganhariam uma qualidade melhor, tudo com o simples ato de jogar lixo no lixo.

Pense nisso na próxima vez que lhe der preguça de andar até a lixeira mais próxima, ou quando estiver prestes a descartar alguma coisa pela janela do carro. Nós podemos mudar o mundo, é só termos força de vontade. Lugar de lixo é no lixo!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Cigarro: até o que sobra incomoda!

Jogue lixo no lixo. Isso é um ótimo título para um post, mas não é esse o caso. Vou falar sobre cigarro. Adianta reclamar do cigarro? Aquele cheiro horroroso (só quem fuma mesmo para aguentar), a fumaça, as cinzas e as guimbas. Guimbas? Que treco é esse? Uns conhecem como bitucas, outros como guimbas, enfim, é a "pontinha" que sobra. A parte do filtro, aquilo que não pode ser fumado.

Eu não tenho nada contra quem fuma. Boa parte dos meus amigos fumam, eu já fui casado com uma fumante, mesmo detestando cigarro. (Só o amor mesmo!) O problema é o destino dessas bitucas. Após uma "boa" fumada, elas são simplesmente jogadas na rua, calçada, seja lá onde for. Então eu fico pensando: será que se essa mesma pessoa, que acabou de jogar na calçada a pontinha inútil do cigarro (existe algo útil?), estivesse no conforto do seu lar, jogaria no meio sala? Estranho, né?

Na empresa onde eu trabalho não existe um fumódromo, então seus funcionários fumam fora, na entrada mesmo. Fica sempre um pessoal fumando por perto. Nada de maia, afinal, o cigarro é um vício e não necessita de maiores explicações. O problema é que existe um lixo, daqueles com areia, para não pegar fogo, e eles insistem em jogar no chão, fica um nojo! Repito a pergunta: e nas suas respectivas casas, como seria?

Estes dias eu vi, meio de canto de olho, uma coisa brilhante caindo no meu quintal. Fiquei curioso. Assim que passei pela porta, dei de cara com o tiozinho, meu vizinho, que tinha acabado de atirar a sua bituca no meu quintal. Estava um clima seco, propício para incêncio. Quase que eu perguntei se ele queria botar fogo na minha casa. Melhor não dar idéia, afinal, eu passo o dia inteiro fora! Vai saber, não é mesmo?

O fato é que não custa se conscientizar um pouco e, já que está com espaço para levar um maço ou uma caixinha de cigarros, por que não levar algum dispositivo para jogar as pontinhas? Eu levaria. Eu fui criado de uma maneira que nem um papel de bala eu jogo fora do lixo. Ou seja, não faço mais que a minha obrigação. Por que não fazer o mesmo com as guimbas?

Já é ruim, para quem não fuma, aguentar o cheiro, por que então ainda temos que aguentar a sujeira? Vamos torcer para que seja inventado um cigarro biodegradável, já que não adianta torcer para que o mundo inteiro pare de fumar! A título de curiosidade: dos 1,25 bilhões de fumentes no mundo, cerca de 32 milhões são brasileiros. Se cada brasileiro fumar 5 cigarros por dia (o que é pouco, pois tem gente que fuma mais de um maço), serão 160 milhões de bitucas. Aí eu pergunto: todas elas vão para o lixo? Não, neste exato momento, independentemente de onde você esteja, poderá pisar em uma delas a qualquer momento, se é que não está pisando!

Minha primeira reclamação!

E a minha primeira reclamação vai para a Lei de Murphy. E eu que imaginei que a url que eu queria iria estar disponível. Não, não estava. Assim que eu tentei me cadastrar, no momento em que foi solicitada uma url para o meu blog, lá estava a mensagem: este endereço não está disponível.

Eu já tinha até divulgado há dias essa idéia de fazer um blog onde eu pudesse reclamar. Se eu tivesse essa idéia há alguns anos. Por que há alguns anos? Porque o endereço começou a ser utilizado em 2009, pior, só começou. Não tem um post sequer! Apenas uma apresentação pessoal.

E lá se foi o tonto aqui, ficar digitanto os endereços no browser para ver se existiam ou não. Claro que os que eu queria já estavam "ocupados". Restou esse, e mais uns outros também, porém menos intuitivos.

Enfim, comecei bem! Valeu Murphy!